- Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
- Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
- Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
- Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
- Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
- Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.
- Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo. Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de medo de estranhos.
- Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
- Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.
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